Um sol claro fechando a madrugada fechada entre nuvens, um sorriso de criança proporcionando alegrias infinitas, um bom café com frutas espalhadas sobre a mesa e o bem-estar de ser vivente e confiante da sorte.
Mas havia uma coisa ausente, ainda sim, que não cabe numa explicação rudimentar, pois não adentra em qualquer definição que seja sobre este vazio, este silêncio, essa profundidade exilada em mim. É algo inatingível pela razão!
O cigarro que eu, por mania e por fraqueza, acendi após o café da manhã, pode ter sido algo, também, que tenha modificado aquele estado de espírito que tudo ao redor inspirava, não sei.
(E precisamos ainda atentarmo-nos para essa mudança gritante entre um estado e outro, porque pode denunciar loucura isso de ser humano; e assumir aos outros, assim, isso de ser tão minúsculo - apesar de complexo - a habitar um pontinho qualquer no espaço, pode mormente causar dores ainda maiores para a dimensão infinita que é ser humano! Isso se não nos libertar de vez...)
"Tristeza não tem fim,
felicidade sim"!